As Pitangueiras.

Passei por dias horriveis, antes de voltar a escrever. A cor de meus olhos, não existiam mais, meu coração parou de pulsar. Não havia mais nada para se lutar, mais nada qe almejar. Nada. Não havia mais sonhos, nem expectativas. Nada.
Apenas decepções. Apenas desilusões.
Mas sei qe não estive sozinha neste tempo, sei qem esteve comigo também. Até qe eu realmente estivesse bem para falar no assunto, sei qem esteve aqi comigo.
Mas foi por opção. Optei por somente te-la, e a mais ninguem. Então, sei qe posso dedicar minha confiança a ela.

Mas passou, amém senhor, passou. de um súbito arrepio, senti uma xama arder em meu peito, algo estranho, suspeito. Uma força estranha qe me tomava em seus braços, e rodopiava comigo pela sala de minha casa. O cheiro das pitangueiras entrava pelos meus pulmoes, doces como o puro açucar, e me atraia para fora de casa, para longe de meu porto seguro. Pois, já não me sentia mais tão segura lá. Minha insanidade me tirou para bailar. E eu lhe sedi essa dança.
Fomos, nós dois, seguindo por entre as pitangueiras, num ritmo descompassado. Apenas seguindo seu doce cheiro. Suas flores, lindas flores: Brancas, com um cheiro espetacular, qe me reacendia a chama adormecida de meu peito, tudo então pareceu fazer sentido. Minha vida inteira, pareceu fazer sentido.
Vi tudo desde o momento qe te conheci. Sinto de novo, aqela força estranha, qe fazem as pessoas ficarem loucas, desvairadas. Me sinto uma louca, desvairada. Louca, e desvairada por você.