Equivocos.

hoje, enquanto esperava a hora certa para sair, fiz um retrospecto em meu blog.
mas a única coisa que mais me chamou a atenção, é a mudança repentina em meus estados de espírito.
em um dia, estou chorando sem motivo, em outro, estou amando descontroladamente, então, choro novamente, mas por motivos claros. então, passados alguns dias, eu estou entorpecida. e um dia após ter dito isso, me dou conta que sou a pessoa mais feliz do mundo. e isso de uma semana para outra.
um maldito ciclo viciante. enqunto lia as minhas façanhas literárias, vi o quanto eu sou fácilmente iludida, ou, a voracidade da qual disponho para forjar sentimentos para fazer um bom texto.
isso é incrível. ridiculamente incrivel.
a confusão na qual a minha mente se encontra, é patético.
até mesmo no pior dia da minha vida, disponho de palavras para me justificar. enquanto os fatos se procedem, já penso em algum jeito de transpo-lo em palavras.
que tipo de pessoa sofre enquanto escreve, e escreve enquanto sofre ?
talvez seja a minha maldita vontade de que tudo tenha uma explicação, uma razão para tudo.
isso é ridículo! não precisamos de uma explicação para tudo, justificativas para o injustificavel. razões para o irracional.
então, enquanto me organizo nessa confusão de sentimentos e justificativas, eu vou escrevendo.
e poco me importa se alguém vai ler essa porra. tô me lixando pra isso.
se alguém realmente ler isso, e conseguir entender a confusão mental de sua escritora, sinta-se contratado (não vale pra ti Bruno, tú ainda é um loco apaixonado. e além do mais, tú já foi contratado fa tempo, só tô esperando a realização dos teus serviços.)
e eu vou continuar a escrever, pois é a única coisa que me faz sentir completa. sentir como se alguém precise de mim. e enqunto eu não cair na inutilidade, continuarei a escrever.

talvez eu nunca organize meu interior crâniano, talvez eu não disponha 'desta' voraz capacidade.
e assim, a vida procecde.