ela tinha uma caneta. não era uma caneta qualquér, até por que nenhuma caneta até então havia conhecido alguém como ela.
ela não parava. seu desejo era qe a caneta repentinamente se transforma-se em uma faca, mas ela não tinha poderes mágicos.
ela não parava.
sua mão parecia uma guilhotina medieval, em épocas de caçadas. e as bruxas qe ela tentava degolar eram imortais. não se pode matar a bruxa que mora no seu coração, e nem o pscicopata que habita a sua psique. ela sabe disso. sua caneta é sua arma.
ela quer parar. sua mão não deixa.
seu quarto é um lugar aconchegante, bem iluminado. ela gosta.
sim, ela gosta do sol. ele a faz perceber que há algo mais intenso e perigoso que ela.
'o sol. algo a ser pensado.' ela diz baxinho a sua gata.
ela parece ser feliz. ela está sempre sorridente. ela tem quem a faça sorrir.
ela parece. não é.
ela tem quem a faça chorar.
as lágrimas são quentes e pesadas, queimam o rosto gelado da menina.
então ela levanta, e pega a máscara que ela deixou de lado.
a última lágrima persistente é secada, e ela põe a mascara. 'isso também vai passar'
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