Vampire Heart - HIM

Vampire Heart - HIM

17 de mar. de 2011

Três Verdades.

Então, já fazem 2 anos e algo que eu escrevo aqui.
E durante esses 2 anos, conheci um ciclo recheado com três verdades, os quais acontecem sempre. Mesmo que não sejam convidados.

Primeiro: Eu escrevo.
Ah, óbvio né! Nem tanto. São dias, lindos dias.
Mortes de sentimentos, renascimentos de rancores, sorrisos tamborilantes, e lágrimas pretas que me fazem escrever.
Sim, podem xecar. Eu sempre escrevo de um jeito melancólico. De um jeito que alguns chegam a dizer que sou uma suicida em potencial. Mas eu aprendi a ver coisas bonitas no lado cinza do dia. Eu aprendi a ver borboletas no deserto.

Segundo: Eu me apaixono.
Sou movida de emoções, as vezes quase tão intensas quanto espero. Estou sempre feliz, mas as vezes paro. Estou tão cabisbaixa que sorrio. E a saudade, as vezes tortura.
Eu olho paro os lados, e procuro razões, para saber se estou realmente certa. Mas muitas vezes não encontro nada. Sou movida por esse êxtase que a vida oferece, e sim, isso leva à paixão.
Mas a paixão não precisa ser necessariamente por um garoto.
Eu me apaixono pelo céu, pela minha pitangueira, pelo meu poddle, pelas árvores que balançam, por músicas. Por tudo.
E assim, eu me decepciono. Levando a Primeira Verdade.

Terceiro: Não consigo mais escrever!
Depois de tudo isso, de sentir nojo, rancor, mágoa, felicidade, paixão, amor, saudade e etc, eu paro. Tudo desacelera, e as palavras fogem de mim. Eu tento dizer como estou feliz, como tudo me deixa alucinada, mas eu não consigo. A felicidade é tão brega.
Pois como eu sempre digo, um ser só conhece a felicidade quando conhece a tristeza.
Ou, se é feliz e não se sabe.
é sempre assim.

Depois de concluir que essas três verdades regem a minha vida literária, e no caso, vida mesmo, eu descobri que eu vivo.
Pois eu amo. E as vezes acho que amo demais.
Eu me entristeço, mas sei superar. Eu tenho amigos, eu tenho uma pitangueira e um cachorro.
Eu sou feliz. E eu já disse isso trilhões de vezes. Mas eu continuo sendo feliz.
Talvez a vida seja assim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário