Uma, duas, três.
Elas caem devagarzinho em suas mãos. Escorrem por seus dedos, até chegar ao chão.
Mais uma, e então ela as deixa.
Todas as garotas já choraram por garotos, mas esta vez é diferente.
Diferente de todas, diferente de toda dor. Diferente da partida, que até seria menos dolorosa.
Ela preferia que ele tivesse sido um canalha. Tivesse esmagado seu coração, tivesse pisado em todos os seu sentimento, duvido que se importaria.
Ela queria uma outra dor. Uma dor menos dolorosa,
ela queria ele ali.
Uma, duas, três.
Agora, molham a inocente rosa vermelha.
Mais uma, que molha o rosto daquele que ela queria que estivesse ali.
Ele estava tão bonito, seu terno preto luzia, e em seu rosto inexpressivo, coberto por lágrimas, agora repousa um beijo
Uma, duas, três. Ela queria dividir aquele apertado caixão com ele.
Texto maravilhoso, você escreve muito bem *-*
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