Voltei. E... ainda não sei sobre o que escrever.
Hoje, nós não tivemos aula, e como eu ainda não queria voltar para casa, fiquei na escola lendo. Pra varia peguei aquele livro que sempre pego. Aquela primeira opção, sabe. Aquele velho, mas que cada vez que se lê novamente se vê com novos olhos. Veronika Decide Morrer.
Passei toda a minha tarde lendo, e me vendo no lugar da Veronika.
Paulo Coelho queria dizer com todas as letras que a loucura esta presente em todos, mas há aqueles que demonstram e vão parar em instituições como Villete, e há aqueles que reprimem sua loucura, que tem medo da loucura, e repetem todos os dias as mesmas coisas, tentando preencher o vazio que a loucura preencheria caso ela não estivesse escondida nos recondidos escondidos no fundo da mente.
Todos os dias são iguais, repete-se mecânicamente o ato de acordar, escovar os dentes e realizar as atividades, que, no meu caso, o governo impõe. Mas nem começarei a falar em governo, ou não terminarei este post hoje, mas a questão é:
A loucura é apenas uma forma de escapar daquilo que temos medo, ou são aqueles momentos necessários na vida de um humano para que não se tornem mais frequentes e agressivos os momentos de emoções intensas?
Técnico, não ?
Mas acredito eu que todos somos loucos. Da sua maneira. E aqueles que não são loucos, apenas existem, vegetam.
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