Medos.

Eu nunca cheguei a me questionar se eu sou feliz. "Eu realmente sou feliz?" A resposta é sim, e logo explicarei o porquê.
Eu sempre dei muita importância para o esquilibrio dos meus sentimentos, sempre soube que o que é demais faz mal. Mas eu nunca ouvi meus próprios conselhos. Sinto que em mim tudo é muito intenso: quando estou alegre, estou alegre demais. Quando estou amando, amo demais. Quando estou triste, estou triste demais. Assim, eu sei que sempre vou acabar confiando muito, e me enganando mais ainda.
Como diz a minha mãe: "eu espero demais das pessoas." Eu sei que isto me faz mal, pois acabo me decepcionando, demais.
ainda estou atrás de meios que me façam curtir uma amizade sem muitas expectativas, ou simplesmente curtir um garoto em uma festa (T), sem ter de ficar histérica no outro dia esperando que o telefone toque.
Tenho medo de subir muito alto, e despencar de lá de cima. Pois eu sempre acho que as pessoas são perfeitas e nunca vão me magoar, simplesmente por sua carinha angelical.
Também tenho medo que o jornalismo não seja o que eu espero e quero.
As vezes acho que sonho demais...
Eu quero passar 1 ano com minha prima em Londres.
Fazer Jornalismo, e me tornar grande nesta área.
Eu quero aprender a tocar violão e falar árabe.
Eu quero andar descalça na praia, sem ter hora para tirar meus olhos do Horizonte.
Eu quero Viver, Viver. Viver.

Por isto eu sou feliz. Pois eu tenho uma chama ardendo em meu peito, algo que me força a levantar e seguir em frente. Eu tenho sonhos. E eu vou lutar por eles.
Nem que isto me custe muito caro, eu estou disposta a pagar o preço da minha felicidade. Custe o que custar, custe a minha vida.